terça-feira, outubro 31, 2006

Estudo sobre um dos símbolos da IV Secção: O Fogo

“O Fogo é o mais físico e mais espiritual de todos os elementos…”

- O principio dos tempos

Desde o mais antigo ponto da História, que a memória humana pode alcançar, o Fogo exerce uma grande influência na definição do ser humano, quanto mais não seja, a distingui-lo dos animais.
Numa época em que não havia pensamento desenvolvido e as emoções e juízos não passavam dum primitivo e puro acto instintivo, em que se vivia a vida no seu estado mais natural, mais puro e mais bruto, sem capacidade de criação, o ponto de viragem acaba por ocorrer quando o primata descobriu o método para dominar o Fogo!
Nesse momento nem os mais poderosos animais conseguiram igualar o feito, acabando assim por estagnar na linha evolutiva, numa época em que a luta pelo poder acabava por ser a luta pela própria existência!
De qualquer modo, apesar deste progresso, e de a dimensão espiritual do Fogo só ter vingado muito mais tarde, pode considerar-se que, aliado à capacidade de controlar o Fogo, acendeu-se a tocha do “espírito” e desse modo surgiu o “Alvorecer da Humanidade”, propiciando que a religiosidade dos primatas deixasse de ser um mero impulso de reverência ao “Criador”.


“O Fogo, com o passar dos tempos, assumiu-se como um símbolo comum a várias culturas e épocas…”

- A ousadia de Prometeu e outras curiosidades

A maioria dos núcleos das religiões está assente no poder do Fogo e da Luz, sendo o Sol considerado o Grande Fogo, mas o Fogo Divino, responsável por símbolos em postos de poder, como as pontas das Coroas dos Reis, que representavam os raios solares, é o mais venerado pelo Homem.
Entrando já pelas mitologias, todos os “Homens-Deuses” eram identificados por nomes que, desmembrados, aludiam sempre a manifestações de Fogo ou Luz, como por exemplo: Apolo, Odin, Agni, Sansão, Josué, Salomão, etc…

A fábula de Prometeu, o Titã que desafiou Zeus e, como castigo, foi aprisionado a uma rocha e devorado por um abutre, apresenta-se como a primeira exposição do Fogo como um elemento Divino, símbolo ambíguo da vida e da própria destruição!
Diz a história que Prometeu ousou roubar o Fogo de Zeus para assim possuir o elemento Divino, e desse modo, reduzir a influência dos deuses do Olimpo. Porém, ao possuir o Fogo, o Titã acabou por só conseguir desencadear a destruição no mundo…
O intelecto, simbolizado pelo Fogo, quando não se encontra sobre o controlo do espírito, simbolizado por Zeus, só traz consigo a tragédia e o descontrolo…
Toda a história acaba assim por transmitir a ideia que a inteligência humana só serve ao Bem quando se deixa guiar pelo divino, pois, caso contrário, as consequências acabarão por ser nefastas ao próprio Homem…

No Hinduísmo, algumas simbologias também recaíam sobre o Fogo: Agni, Indra e Súrya representavam, respectivamente, o fogo comum, o raio e o sol.

Já no I Ching o Fogo corresponde ao vermelho e ao coração, entre outros, como símbolo da paixão, do espírito ou do conhecimento.

O caso da Fénix, ave mitológica que ressuscita das cinzas, aproxima-se do mito bíblico da ressurreição, apresentando-se quase como um dos símbolos da eternidade que se atinge ao reconstruir-se dos destroços que ficaram de si, aquando a sua morte… Por outras palavras, é através da sua morte que a ave ganha uma nova vida, alicerçada no que sobrou de experiências anteriores!
Apesar de não haver Fogo directamente relacionado com a Fénix, há a menção das cinzas, e isso, desse modo, liga-o indirectamente! Tal como a Fénix, o Fogo é uma imagem que se relaciona com o renascimento, a ressurreição, e até a própria purificação, através das cinzas (usadas, por exemplo, nos campos para os tornar mais férteis)!

Em Sânscrito, “puro” e “Fogo” são designados pela mesma palavra.

A imagem do Fogo serve também para representar uma ligação entre o plano terreno e o plano celeste, através dos Dragões ou do próprio fumo, que, nos rituais Judeus e Chineses, se eleva aos céus como forma de homenagem e crença dos fiéis, simbolizando a própria junção do céu e da terra, ligando o Homem ao ser divino.

O Fogo é ambivalente, pois, apesar de representar o intelecto que afasta o homem da condição animal, e de ter o seu simbolismo purificador, também sufoca, queima e destrói. Basicamente, simboliza o Paraíso e o Inferno, delineando assim a dualidade humana.

“O Fogo representa uma realidade intangível, mas, ao mesmo tempo, genuína…”

- O Fogo no Cristianismo

Até a própria religião Cristã possui vários elementos que a ligam ao Fogo, sendo este representado como um elemento divino, à semelhança de outras religiões.
Um grande exemplo disso surge logo no primeiro capítulo do Evangelho de S. João:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.”

Toda a alusão à Luz (derivada do Fogo), neste caso, transmite uma ideia de purificação, elevação de espírito e até sabedoria, tudo dirigido a algo transcendente.

E até em outros excertos da Bíblia é possível encontrar associações da Luz ao conhecimento, ao tomar de consciência de algo novo, como se a Luz simboliza-se a vida, a salvação… Como que simboliza-se Ele mesmo.

“A luz de Deus é uma luz no caminho dos homens (Sl 119, 105), assim como sua Palavra (Is 2,3-5). O Messias traz também a luz e Ele mesmo é luz (Is 42.6; Lc 2,32).”

“As trevas, então, são símbolo do mal, a desgraça, o castigo, a perdição e a morte (Jó 18, 6. 18; Am 5. 18). Mas é Deus quem penetra e dissipa as trevas (Is 60, 1-2) e chama os homens à luz (Is 42,7).”

“Jesus é a luz do mundo (Jo 8, 12; 9,5) e, por isso, seus discípulos também devem sê-lo para outros (MT 5.14), convertendo-se em reflexos da luz de Cristo (2 Cor 4,6). Uma conduta inspirada no amor é o sinal de que se está na luz (1 Jo 2,8-11).”

Tomando outro exemplo, durante a primeira parte da Vigília Pascal, “Lucenário”, a fonte de Luz é o Fogo, que, ao iluminar queima, e ao queimar purifica, simbolizando a acção fecundante, purificadora e iluminadora, daí não ser de estranhar que, na liturgia, os simbolismos da Luz-Chama e Iluminar-Arder se encontram quase sempre juntos.
Um ponto forte desse mesmo simbolismo, Luz-Fogo, é o Círio Pascal, que representa o Cristo ressuscitado, vencedor das trevas e da morte, como se fosse um Sol que não se chega a pôr.
O Círio acaba por ser o Fogo Novo, renovado, que surge aquando a escuridão, e é a partir dele que todas as demais Luzes se acendem, como que a indicar a presença do Ressuscitado entre os seus.

A Purificação pelo Fogo destaca-se em dois episódios importantes da Bíblia: a purificação de Isaías, que purificou os lábios com uma brasa retirada do altar; e o Domingo de Pentecostes, em que “línguas de Fogo” representam a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, baptizando-os pela fé.

O aspecto mais amplo do fogo, como elemento purificador, encontra-se no pronunciamento — ou profecia — de João Baptista: “Ele vos baptizará com o Espírito Santo e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará”.
As palavras de João Baptista aplicam-se mais directamente à separação entre o povo de Deus e os que têm rejeitado a Ele e ao Messias. Os que o rejeitaram serão condenados ao fogo do juízo. Por outro lado, o fogo ardente e purificador do Espírito da Santidade também operam no crente.

- Conclusão

O Fogo pode ser encarado como um símbolo Solar, uma expressão de Vida e também de Amor, poder, força e transformação.
Pode dividir-se em dois tipos de Fogos: o Fogo que ilumina e transforma, como um sinal de triunfo, poder e glória; o Fogo devastador, que destrói ou dissipa.
Desse modo, pode considerar-se o Fogo como a centelha de divindade que existe em todos nós e também nas igrejas, apresentando-se nos altares de muitas das principais religiões do mundo através das velas.
Representa assim o Espírito, a purificação do Homem, a regeneração e até a própria destruição necessária ao renascimento.
O Sol e a Luz não passam de derivados do próprio Fogo, e que acarretam consigo toda a divindade do mesmo.

Assim sendo, torna-se simples explicar a simbologia do Fogo na IV Secção:

“É o fogo que ilumina e aquece o peregrino durante a sua caminhada.” é a representação de que Deus (representado pelo Fogo) está presente junto aos seus seguidores, para os apoiar, incentivar e também descansar, e que Ele nunca os abandonará, guiando-os até ao seu destino. Um símbolo da omnipresença de Deus.

“Sinal da descida do Espírito Santo.” é uma alusão ao Domingo do Pentecostes, em que ao cair sobre os Apóstolos, o Espírito Santo, infunde, nos fieis penitentes e humildes, os seus dons abundantes, tornando-os morada da Santíssima Trindade. Incentiva assim os Caminheiros a serem, também eles, Homens-Novos, através do serviço, sob a promessa de, com isso, alcançarem mais altos patamares ao longo da sua vida, a fim de atingir a realização pessoal.

sábado, setembro 30, 2006

Viagem no Tempo...

O escutismo do passado, presente e futuro, apesar de unidos por um laço em comum, divergem entre si devido a ramificações diversas que, a cada época se foram construindo, de acordo com a visão escutista e do que era melhor para o escutismo então! Para conhecer o escutismo de outrora, nada melhor que falar com alguém que o viveu nesse tempo, para desse modo realizar uma viagem no tempo fidedigna...

Foi com esse intuito que nos sentamos à mesa com António Gomes Rodrigues, nascido a 31/03/1949, cuja juventude foi vivida em pré 25 de Abril, e que portanto reflecte um panorama cultural e social bastante diferente do actual...

Quando Lobito, à porta da sua sede

Ingressado no Escutismo aos 8 anos de idade, no Grupo 9 - Agrupamento 11 de Ruães, o nosso convidado acaba por, de imediato, realçar algumas diferenças na própria organização das Secções: era-se Lobito até aos 12 anos, altura em que se passava para os Exploradores e estes, aos 18 anos, iam para os Caminheiros, não existindo assim Pioneiros...

Acerca da forma como se vivia o escutismo, António Rodrigues centra-se em destacar a professão da Fé, como se, ser escuteiro, fosse uma própria complementaridade da catequese, e depois ainda havia a vantagem de também ser uma forma de conviver com amigos, "ter uma farda" ou mesmo "tocar na fanfarra"...

Apesar de realçar que, olhando em retrospectiva, considera que actualmente existe mais disponibilidade financeira para os próprios acampamentos e actividades, em contraponto, sublinha que, "nos tempos de outrora havia mais empenho dos elementos em ganhar as (parcas) actividades em que podiam participar, já que também só realizavamos 1 ou 2 acampamentos por ano, e eram apenas de fim-de-semana, bem perto de casa, porque tinha-se que ir para lá a pé, pois nem se podiam dar a luxos de andar de camioneta..."!

O progresso era encarado com bastante empenho e seriedade, e, talvez por isso, havia bastante dedicação aos cursos promovidos no Campo Escola de Fraião, para "saber ainda mais!" Apesar de ser um amante do Escutimo, a verdade é que António Rodrigues acabou por abandoná-lo pouco antes dos 18 anos, devido a, e passo a citar, "obrigações profissionais que lhe sugavam todo o tempo que dispunha", mas foi apenas uma despedida provisória...

À porta da sede do Agrupamento de Sto. António de Motael

Na tropa, em Timor, o escustimo acabou por bater à porta do nosso convidado, mais uma vez... Junto com Manuel Maria Costa e Domingos Ribeiro da Costa, surgiu a ideia de fundar o Escutismo em Dili, na Freguesia de Sto. António de Motael, de forma a instruir aos jovens Timorenses a Catequese, e "também de forma a mantê-los entretidos durante aquela ocupação militar".

Durante o primeiro cerimonial de Promessas em Sto. António de Motael, Dili

Assim, e junto com o, então pároco da freguesia, Júlio Aço, foi acertada a criação de uma sede e em 18/06/1972 realizou-se o primeiro cerimonial de promessas ("onde só havia Exploradores"), presidido por D. José, então o Bispo de Dili.

Os participantes do primeiro cerimonial de Promessas, à porta da Igreja

"Com naturalidade o escutismo cresceu, e no cerimonial das promessas do ano seguinte, já havia elementos em todas as secções!" Dada a pobreza, todo o fardamento foi importado do DMF, pago pelo Bispo de Dili...
Com o passar do tempo a equipa de animação foi aumentando e, entre eles, Capitães e Comandantes também já figuravam, portanto foi-se tornando cada vez mais fácil obter a dispensa para poder realizar actividades, relembra, com um certo esgar de saudade e orgulho, o nosso convidado...

Porém, em 1974, o nosso convidado acabou de cumprir o serviço militar e voltou a Portugal,"mas a gestão do agrupamento ficou bem entregue...", e com o bichinho a remoer, ingressou na equipa de animação do seu agrupamento na infância...

Agora, "velho, gordo e bem-disposto", o nosso entrevistado é membro da Fraternidade de Nuno Álvares, Associação dos antigos filiados do Corpo Nacional de Escutas, e garante que estará sempre ligado ao escutismo, seja pela fraternidade ou pelos próprios filhos...

sexta-feira, abril 28, 2006

Um Passo

Pode-se ler aqui o iníco do homem novo!!!

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Progresso

Caminheiros

Aqui começa o nosso blog. Espero que não seja um Blog estático mas dinâmico e que todos partecipam

O texto que se segue faz parte de um trabalho sobre o sistema de progresso que tive de entregar no CAP IV, para ler e reflectir.

Aguardo comentários

Marco Ferreira


Sistema de Progresso



Numa secção de jovens adultos é essencial que haja uma uniformização de conhecimentos, não interessa ter um Caminheiro que só perceba de informática ou outro que só pense em mecânica com horizontes limitados. Nesse sentido é bastante útil a existência de um fio condutor comum para todos.
O Sistema de Progresso da forma como está imaginado vai ao encontro de todos. São apresentadas dez áreas diferentes a saber:
· Socorrismo
· Cultura
· Técnica
· Animação
· Escutismo
· Desenvolvimento físico
· Natureza
· Segurança
· Serviço
· Fé

Podemos dividir o progresso do Caminheiro em duas grandes fases:

· Adesão à Secção (no caso dos Aspirantes também a adesão ao movimento), fase que tem como Objectivo a demonstração ao jovem do que é o Caminheirismo e como pode ele ser Caminheiro
· Etapas de Progresso (Bronze, Prata e Ouro) de campo de intervenção sucessivamente diferente o Eu, o Grupo e a Comunidade/Sociedade

Existe um subgrupo do Progresso presente em todas as etapas, as chamadas Realidades, cujo Objectivo é fazer com que o Caminheiro conheça o mundo à sua volta. Usualmente são executados pequenos trabalhos sobre pormenores da localidade onde vivemos ou até, quando a criatividade entra em acção, uma receita ou cantar típico.
Um dos aspectos mais positivos do actual Sistema de Progresso é a divisão entre provas Obrigatórias e Facultativas. Verifica-se que apenas na Etapa de Adesão à Secção surgem provas Obrigatórias. É nesta etapa que enraizamos conhecimentos base que orientam o percurso do Caminheiro. A partir daqui é sempre apresentada ao Caminheiro uma escolha. Ele tem de escolher, ou até propor, uma prova de cada uma das Áreas de formação. Este pormenor permita que todos aprendam com os outros, pois dentro de cada uma das 10 Áreas propostas há várias ramificações possíveis.
Sempre que um Caminheiro queira explorar mais um determinado assunto pode candidatar-se a uma Especialidade. A especialidade é o reconhecimento dos seus conhecimentos em Áreas muito particulares.

O meu Clã

No início do Ano Escutista proponho sempre aos meus Caminheiros que apresentem um Plano de Formação, não individual mas por grupos. Estes grupos têm por base o Progresso Individual, agrupando-se os elementos de acordo com a Etapa de progresso em que cada elemento está. Procuro assim fomentar o espírito de entre ajuda e de crítica entre eles. Como as apresentações das provas (sejam elas práticas ou teóricas) são colectivas, todos aprendem e todos podem intervir no diálogo pós apresentação.
É claramente com o Sistema de Progresso que avaliamos o estado dos nossos Caminheiros e é por ele que, em grande parte, aprovamos ou não uma Investidura. Trata-se também de uma importante ajuda para Clãs em formação, podendo o Dirigente aproveitar as suas Áreas para melhor coordenar o trabalho da Secção como se fosse um fio condutor. Quando o Clã é pequeno e pouco experiente parece-me uma boa base de trabalho: por um lado há evolução pró outro não há imposições (para alem do próprio Progresso) uma vez que cada Caminheiro pode escolher dentro do leque de provas que cada Área oferece.
Infelizmente poucos, ou mesmo nenhum, cumpre esse plano. Testes, Exames, compromissos, etc.… Desculpas!
Na verdade só em Março se consegue evoluir nesta Área, pois a proximidade das promessas agita as consciências. Mas nem tudo é negativo sempre que alguém apresenta algum trabalho ou eu próprio introduzo um tema, a participação é de bom nível. Claro que é melhor trabalhar meio ano que nada e é assim que prossegue a nossa busca pela formação do Clã. Creio que falhámos num ponto-chave: a existência de poucas Caminhadas. Pouco Exterior. Não quero ser eu a impor essa condição e o ano deles está sempre muito preenchido: Estudos, Família e interesses pessoais, diversas Caminhadas no Âmbito do Núcleo ou Comunidade, etc.…